Um pouco da História do MOSH Studios

Em Abril de 1979, dois integrantes da banda paulista Pholhas, de pop rock dos anos 70, Oswaldo Malagutti Jr. e Hélio Santisteban, decidiram montar um pequeno estúdio de gravação em uma casa situada no bairro da Pompéia em São Paulo, para atender às necessidades do grupo como ensaios e demos.

Após 8 meses de construção, foi decidido que o estúdio não mais seria para a banda e sim destinado a fins comerciais e, em Janeiro de 1980 começava a funcionar o Estúdio Mosh. 

Para matar a curiosidade, a origem do nome Mosh, vem das iniciais de seus fundadores:

No início, as instalações e o equipamento eram bem modestos. A mesa de som era uma Kelsey Sound City, que pertencia a banda e foi adaptada para o estúdio. O gravador era um MCI JH-8 com oito canais em 1 polegada. Havia alguns periféricos, monitores JBL, um piano Fender Rhodes e poucos microfones.

Os três primeiros anos foram muito difíceis e parecia pouco provável que o estúdio pudesse sobreviver.

Em 1983, foi comprada uma máquina MCI de 16 canais usada de um estúdio em Nova York e, a partir de então, os negócios começaram a melhorar. Novos equipamentos foram adquiridos e a clientela tornando-se cada vez maior.

Em 1984, Hélio Santisteban retirou-se da sociedade para dedicar-se novamente a banda e trabalhar como arranjador, ficando Oswaldo único dono do estúdio.

O primeiro gravador de 24 canais foi introduzido em 1985 e neste mesmo ano, com o aumento das gravações, foi necessário a compra de um segundo do mesmo tipo.

No final de 1985 o Mosh já possuía dois estúdios de 24 canais analógicos, trabalhando praticamente 18 horas por dia.

Surgiu então um problema: A estrutura dos estúdios estava muito pequena e o barulho causado pelo excesso de pessoal estava atrapalhando a vizinhança, o que fez Oswaldo procurar uma outra localização, mas desta vez que fosse em uma zona industrial que pudesse gravar 24 horas por dia, caso necessário. 

Em 1988 começava a construção dos novos estúdios em um prédio industrial no local em que até hoje se encontra, na Água Branca, próximo a TV Cultura.

Inicialmente, e sempre com a participação do engenheiro acústico britânico Jeff Forbes, amigo particular de Oswaldo, foram projetados os estúdios A e B.

Já em Janeiro de 1989, o Mosh inaugura suas novas instalações em uma área de 2200 metros quadrados. Ao longo do tempo as instalações foram se ampliando com o Estúdio C, depois o famoso Estúdio VIP, sala de masterização, a sala Surround de autoração para DVD.

Em 2000 foi inaugurada uma nova sala de masterização e o novíssimo Estúdio D, equipado com a mais alta tecnologia digital em mixagem de áudio do mundo.

Hoje o Mosh é um dos maiores estúdios de gravação de áudio do Brasil, com grande reconhecimento internacional, tornando-se a casa dos maiores artistas do país.